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IGP-10 sobe 2,99% em março

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,99% em março. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,97%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,47% no ano e de 31,16% em 12 meses. Em março de 2020, o índice variara 0,64% no mês e acumulava elevação de 6,59% em 12 meses.

Fonte: Contabilidade na TVLink: https://www.contabilidadenatv.com.br/2021/03/igp-10-sobe-299-em-marco/

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,99% em março. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,97%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,47% no ano e de 31,16% em 12 meses. Em março de 2020, o índice variara 0,64% no mês e acumulava elevação de 6,59% em 12 meses.

Os aumentos autorizados para Diesel (5,56% para 22,06%) e gasolina (12,68% para 23,04%) nas refinarias estão influenciando o resultado do índice ao produtor. Nesta apuração, tais combustíveis responderam por 21% do resultado do IPA. No IPC, a gasolina (3,21% para 8,52%), principal influência do indicador, respondeu por 63% do resultado da inflação ao consumidor”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,69% em março. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 3,90%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 0,90% em fevereiro para 2,22% em março. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 9,36% para 17,61%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,02% em março. No mês anterior, a taxa havia sido 0,77%.

A taxa do grupo Bens Intermediários avançou de 3,90% em fevereiro para 5,90% em março. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 4,75% para 15,98%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 4,50% em março, ante 3,78% no mês anterior.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 6,23% em fevereiro para 3,03% em março. As principais contribuições para este recuo partiram dos seguintes itens: soja em grão (9,42% para 0,84%), milho em grão (9,36% para 1,93%) e bovinos (10,07% para 3,38%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens aves (-3,62% para 4,15%), suínos (-6,12% para 5,61%) e arroz em casca (-6,85% para -3,99%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,71% em março. Em fevereiro, o índice havia apresentado taxa de 0,35%. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (1,09% para 2,97%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 3,21% para 8,52%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (-0,75% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,17% para 0,27%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-4,90% para -0,34%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,35% para 0,01%).

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,71% para 0,04%), Educação, Leitura e Recreação (1,33% para 0,21%), Vestuário (0,14% para -0,09%), Comunicação (0,03% para -0,18%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,21%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (3,02% para -3,92%), cursos formais (3,82% para 0,04%), roupas (-0,02% para -0,24%), mensalidade para internet (-0,29% para -1,04%) e conselho e associação de classe (0,71% para 0,09%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,96% em março. No mês anterior a taxa variou 0,98%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (1,70% para 4,49%), Serviços (1,09% para 0,73%) e Mão de Obra (0,39% para 0,18%).